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sexta-feira, 22 de maio de 2009

O Amargo Santo da Purificação - Fotos

A melhor forma de sentir o que é liberdade é ficar sem ela, e a pior maneira de sentir o que é prisão é estar preso sem correntes.

Posso resumir nessa frase o que senti depois de assistir ‘O Amargo Santo da Purificação’, uma peça que nos leva numa viagem pela história política do Brasil, e que sem esforço nos faz colocar a situação vivida pelas personagens nos dias de hoje, com apenas uma diferença, não precisamos estar presos, sendo perseguidos, ter armas apontadas para nossas cabeças ou sofrer tortura para ficarmos quietos diante do poder absurdo que os políticos tem. Nós ficamos quietos porque queremos, achamos que não há como reagir, se tornou cômodo.

‘O brasileiro resiste... Ou se conforma!’

‘O conformismo é a morte’

Não sei se foram exatamente essas as palavras ditas, mas sei que pode ser um resumo, por sinal muito verdadeiro e que pode ser aplicado em qualquer época.

Para mim uma coisa é certa, ‘eles’ lutaram por uma democracia que não existe hoje, ou melhor, que é muito mal empregada. Mas como outra mensagem deixada: ‘Mais forte é o poder do povo!’ ainda há tempo... Bem, eu até queria escrever mais sobre isso, mas não vem ao caso.

O fator que me emocionou tanto durante o espetáculo foi justamente esse, eu senti o que se passava, tanto na época que a história representava como nos dias de hoje, poder trazer para realidade uma história que até hoje tem suas marcas espalhadas é o que me fez e fará sentir um aperto no coração e as lágrimas escorrer pelo rosto cada vez que tiver a oportunidade de assistir a ‘Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveis’ ou me deparar com uma situação do tipo.

Parabéns pelo trabalho!

Quem não assistiu não fará ideia do que perdeu, quem ainda irá assistir tenha um ótimo espetáculo!